Devido a cidade de Manaus ser uma das mais atingidas por raios no Brasil, a
região Amazônica é um dos locais com grande demanda de instalações de
pára-raios. De acordo com o engenheiro Luiz Pereira, nos últimos três anos
houve um aumento no
número de raios e a previsão é que para o verão a
incidência seja maior. Depois de ministrar, inúmeras palestras no Brasil e no exterior sobre
pára-raios e anti-raios e, também, prestar consultoria para empresas que
instalavam esses equipamentos o engenheiro constatou que, a maioria
dos instalados no país, não atendiam as Normas
Técnicas necessárias, além
de possuirem um visual arquitetônico ruim, haviam
poucos profissionais especializados nesse segmento.
Por esse motivo, ele fundou, há mais de 10 anos, a
ABC Pára-Raios, empresa
brasileira especializada em instalação, adequação
e projetos de Pára-Raios, com mais de 600 obras
realizadas em diversas cidades do Brasil.
Pereira afirma que as vendas do equipamento subiram consideravelmente,
em 2010 foram 140% comparado ao ano anterior e já
estimam para este ano em mais de 200%. “Hoje há uma
demanda absurda de páraraios, para se ter uma ideia a empresa vem crescendo
nos últimos anos numa proporção de mais de 100% ao
ano e agora estamos abrindo
mais oito filiais em Estados, principalmente na cidades
que vão sediar os jogos da
Copa do Mundo. Pois, entendemos que haverá ainda mais
mercado para todo mundo
e a concorrência é salutar”,
disse.
Na horada compra
Pereira destaca que é
importante entender que
pára-raios não se compra em prateleiras, cada caso é
um caso e envolve uma vistoria de uma pessoa técnica
no local para diversos levantamentos técnicos para
posterior projeto. “Mas todas as indústrias, igrejas,
escolas, edifícios, hospitais,
condomínios e qualquer local que haja concentração
de pessoas é exigido o páraraios e ainda atualmente há
diversas residências, chácaras e fazendas que vêm
solicitando também a instalação, notamos que há a preocupação das pessoas em
se proteger, uma cultura que até pouco tempo no Brasil
não era uma constante”, informou o especialista.
O engenheiro ainda alerta que caso alguém ofereça um
pára-raios de prateleira o consumidor deve desconfiar, pois no mínimo o vendedor
deve exigir a planta do imóvel para o cálculo correto, se
não fizer isto tenha certeza de que o comprador está sendo
lesado. “E no caso da escolha de uma empresa para tal, é
fundamental que haja um engenheiro eletricista para
assinar o ART (Atestado de Responsabilidade Técnica) e o Laudo Técnico de toda
a instalação e respectivas medições, jamais aceitar
uma instalação de páraraios sem estes documentos
e ainda a empresa devem ter
seus funcionários certificados com treinamento em NR
10 e obviamente utilizar todos os EPIs(Equipamentos
de Proteção Individual) exigidos pelo Ministério
do Trabalho, pois caso aconteça algum acidente com
funcionários da empresa contratada, o comprador
também pode responder juridicamente”, disse.
Por isso, ele indica que o
ideal é o consumidor verificar o histórico da empresa e de preferência visitar algumas
obras de pelo menos três empresas para escolher aquela
que lhe der mais segurança
e que não agrida o visual arquitetônico da edificação. Quanto a valores, depende do
perímetro da área, altura, tipo
de telhado, entre outros fatores, podendo ser encontrado por a partir de R$ 2 mil até R$
200 mil, ou mais, dependendo do tamanho da estrutura onde
ele será instalado.Hoje, há no mercado sistemas que não agridem a
arquitetura, pois é muito comum quando se fala em páraraios as pessoas imaginarem
aquele monte de ganchos na parede ou em cima dos telhados aquela aparência de
paliteiro, na realidade atualmente e- xistem instalações
em que o e- quipamento fica imperceptível e ainda conta
com a utilização de componentes somente com materiais nobres como inox, cobre
e alumínio e depen- dendo da pintura pode-se utilizar o
alumínio anodizado e sistemas antirroubo.
O G r u p o d e
Elat (Elet ricidade
Atmosférica) do Inpe
(Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais)
indica que para evitar
acidentes com raios o
ideal é se possível, não
sair para a rua durante
as tempestades, a não
ser que seja absolutamente necessário. Se
estiver dentro de casa a
orientação para o telefone é evitar o contato
com fio porque ele é
condutor de energia. O
ideal é usar o sem fio. O
mesmo serve para o celular. Não há problema
nenhum em usá-lo,
desde que não esteja
na tomada carregando.
E os eletroeletrônicos
devem estar fora da tomada para evitar que
queimem e banho só
depois da tempestade.
VISITEM NOSSO SITE: www.abcpararaios.com.br
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